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sábado, 15 de agosto de 2009

Benefícios da Amamentação

Quando o assunto é amamentação, ela é referência para qualquer dúvida. A pediatra e chefe da Divisão de Programas de Saúde da Prefeitura de Teresópolis, Conceição Salomão, esteve na RÁDIO TERESÓPOLIS esta semana onde voltou a abordar o tema. Dentro dos eventos pela Semana Mundial da Amamentação, ela respondeu perguntas dos ouvintes e da equipe, esclarecendo muitas dúvidas.
Confira os trechos mais importantes da entrevista:

Amamentação é um benefício para mães e bebês – O benefício começa na criação do vínculo mãe e bebê. Há uma troca de olhares. A mãe passa o amor e recebe de volta. Fisicamente, para a mãe, a amamentação ajuda a reduzir o corpo; é uma forma de prevenção ao câncer de mama e de ovário; e também reduz o tempo de sangramento pós-parto.
Álcool e fumo são prejudiciais – O fumo prejudica muito o bebê. Ele tem um componente que vai direto para o leite da mãe e consequentemente para o bebê. O caso do álcool é ainda mais grave. Todo o álcool consumido pela mãe vai direito para o leite. Já tive casos de bebês em coma alcoólico por que a mãe bebeu muito e amamentou em seguida. Quanto maior o teor alcoólico da bebida, mais o bebê consome junto. No caso dos remédios, estudos apontam que cerca de 2% do medicamento pode chegar ao bebê. Neste caso o ideal é conversar com o médico que receitou. Há casos em que os médicos nos consultam para saber sobre determinada droga que pode ou não ser prejudicial para o bebê.
Importância da amamentação – O leite materno é seguro, é limpo, vai da fonte para o consumidor, sem intermediário e sem atravessador. É rico em elementos que vão proteger o bebê contra alergias e infecções. Protege ele também de doenças crônicas no futuro, como diabetes, hipertensão e obesidade. O leite humano tem mais de trezentos elementos vitais. É uma substância viva. A mãe produz o leite ideal para as necessidades do filho, não importa se ele for prematuro, pequeno ou grande. É sob medida. Hoje em dia nem se recomenda mais que uma mãe amamente a criança de outra mulher.
Tempo ideal – A recomendação do Ministério da Saúde, que acata a Assembléia Mundial da Saúde, é de que a amamentação seja feita exclusiva, sem chá, água ou suco, até os seis meses de vida. Depois, até os dois anos, deve ser complementado com alimentos da preferência da família.
Banco de Leite – É importante na ausência da possibilidade da mãe amamentar. O leite é mantido pela sucção do bebê ou pela retirada através da ordenha. Essa ordenha pode servir o próprio filho ou ser doado para um banco. Lá o leite é pasteurizado, isentado de todos os germes e vai ser dado a um bebê que precisa. O banco de leite salva milhões de vidas.
Flacidez seios – É um mito. Na realidade, a pele é um tecido elástico e, com a idade, a tendência é de flacidez. Mas isso não é provocado pela amamentação. Pelo contrário, quando a mulher está amamentando, faz um exercício de redução e de aumento de volume, o que provoca um exercício muscular que fortifica o seio. O cirurgião plástico Ivo Pitangui, que é uma referencia mundial, disse numa palestra que o seio mais bonito que ele tinha visto era o das mulheres que estão amamentando.
Segundo Conceição Salomão, que leva também seu trabalho à outras cidades através de palestras sobre o tema, todas as unidades de saúde do município estão prontas para atender e orientar as mães. Casos mais complicados são enviados para ela, no Centro Materno Infantil, que funciona no Hospital Nossa Senhora de Fátima, na Várzea. Qualquer dúvida deve ser levada ao médico e, se possível ao Centro Materno, inclusive sobre a decisão de interromper a amamentação. “Teresópolis tem a maior prevalência de aleitamento materno exclusivo até seis meses no Estado do Rio. Hoje, 53% das mães optam por essa forma de alimentação para seus filhos”, comemora a médica, principal responsável pelos números positivos na cidade. Conceição lembra às mães que o Centro Materno Infantil possui um ambulatório específico para a amamentação, que atende de segunda à sexta, das 8h às 17h.

fonte : Teresópolis Jornal, em 07/08/2009.
colaboração: Abel Siqueira.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

MS adia 2ª etapa de vacinação contra a pólio para o dia 19 de setembro

Brasília, 13/08/2009 , às 16h15
A decisão foi tomada para que o sistema de saúde possa atender com maior tranqüilidade aos pacientes com suspeita de influenza A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite será realizada no dia 19 de setembro. Inicialmente prevista para 22 de agosto, a mudança na data não comprometerá a saúde das crianças nem o efeito protetor da vacina aplicada na primeira etapa da campanha, realizada em 20 de junho. A decisão tomada pelo Ministério da Saúde tem o objetivo de evitar uma sobrecarga ainda maior nos serviços de atenção básica, porta de entrada para os pacientes com suspeita de gripe, e contribuir para que a vacinação ocorra em um cenário mais tranqüilo, com os trabalhadores da área em condições de dar prioridade ao trabalho de imunização. A orientação atende também a pedido de secretarias estaduais da saúde dos Estados mais afetados pelo aumento do atendimento a pacientes com sintomas de gripe.
“Embora nem todos os Estados apresentem sobrecarga no sistema de saúde por causa da Influenza A, optamos por adiar a campanha de vacinação em todo o país. Isso porque, quando realizada simultaneamente em todos os Estados, criamos uma rede de proteção e garantimos uma maior imunidade de grupo”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Gerson Penna.
A previsão do Ministério da Saúde é que ocorra uma queda gradativa no número de casos da nova gripe, especialmente com o fim do inverno no país. Com a redução da demanda, a segunda etapa da vacinação infantil poderá ser realizada sem qualquer prejuízo, em setembro. Para a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Maria Arindelita Arruda, nenhuma criança corre o risco de ser contaminada pela poliomielite por conta do adiamento da campanha. Ela ressalta que as crianças que tenham de tomar a dose de reforço devem esperar até o dia 19 de setembro. Já as que precisam tomar a dose de rotina da vacina devem procurar os postos de saúde na data indicada no cartão de vacinação.
A segunda etapa da campanha nacional de imunização tem a meta de atingir cerca de 14,7 milhões de crianças – o que representa 95% das crianças menores de cinco anos. Em torno de 115 mil postos de vacinação, em todo o país, estarão envolvidos no processo. Serão aproximadamente 350 mil pessoas trabalhando na campanha, que contará com a utilização de 40 mil veículos (terrestre, marítimo e fluvial). A primeira etapa foi realizada em 20 de junho e atingiu 95,7% do público alvo.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), não há circulação do vírus da poliomielite no Brasil e em toda a América Latina. Esse resultado é uma conseqüência das campanhas de vacinação realizadas desde a década de 1980. Mesmo assim, é importante vacinar as crianças. “Nossa missão é garantir que o vírus da pólio continue eliminado”, afirma a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Maria Arindelita Arruda.
SOBRE A VACINA – Oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina contra a poliomielite está disponível durante todo o ano nos postos de saúde e é também oferecida durante as campanhas de vacinação de rotina. Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, as crianças recebem o primeiro reforço. Mesmo assim, é importante que os menores de cinco anos de idade tomem anualmente as duas doses distribuídas na Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite.
Esses reforços, segundo a coordenadora do PNI, são importantes porque a poliomielite é transmitida por três tipos de vírus. Se a criança não desenvolveu a imunidade com relação a um deles, com as várias doses, ela tem oportunidade de se proteger. O Ministério recomenda, de forma sistemática, que crianças que estejam com febre ou alguma infecção procurem um médico antes de receberem as gotinhas. Sob orientação profissional, a vacinação desse paciente pode ser adiada para quando ele estiver melhor.
Existe um movimento mundial de erradicação da pólio. Ela é uma doença endêmica, ou seja, sua transmissão é constante, em quatro países: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. Outros 15 países têm registro de casos importados: Sudão, Uganda, Quênia, Benim, Angola, Togo, Burkina Faso, Niger, Mali, República Central da África, Chade, Costa do Marfim, Gana, Nepal e República Dominicana do Congo. Segundo Maria Arindelita, o fato de o Brasil ter comércio com alguns desses países faz com que exista um fluxo migratório entre as nações. Assim, não é porque a pólio está erradicada no Brasil que se pode agir com descaso. Portanto, é fundamental manter a vigilância e as crianças protegidas.
Outras informações Atendimento à Imprensa (61) 3315 3580 e 3315 2351

domingo, 9 de agosto de 2009

O Exame Preventivo

O exame preventivo para câncer de colo de útero, ou exame ginecológico, ou papanicolau, ou simplesmente "preventivo" até hoje é cercado de medos, mitos e desinformações! No Brasil dos dias atuais muitas mulheres ainda desconhecem a importância do exame e, até mesmo, para quê ele serve.
O exame preventivo é a forma mais segura, barata e simples de se descobrir precocemente alterações que poderiam levar ao desenvolvimento do câncer ginecológico. O exame está disponível em toda a rede do SUS - gratuitamente - e toda mulher deve realizar anualmente até o final da vida, a partir do início da sua vida sexual. É importante lembrar que, mesmo aquelas mulheres que estão há muito tempo sem vida sexual ativa, devem manter a rotina de colher o exame anualmente - inclusive as mulheres idosas.
O posto de Saúde da Família é o local mais indicado para que as mulheres mantenham-se bem informadas e orientadas sobre sua saúde, recebendo apoio, acolhimento e agendando anualmente seus preventivos.
Compareçam aos Grupos de Saúde da Mulher, toda última quarta-feira de cada mês às 14h, no auditório.